quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009


sou fruto das minhas incertezas.

suporte suas incertezas.
heres como the sun,
assim era a canção que eu escutei essa tarde.
talvez um sorriso brotou no meu coração.
se eu soubesse todas as respostas...
se nunca me sentisse assim...
aflita, confusa...
passos a frente, passos pra trás e eu só desejo
fechar a porta com um sorriso e te ver imóvel
como no vanila sky.
vejo minha vida repetindo trechos de filmes que
me tornei fã.
onde está errado?
nunca senti tanta saudade quando te vejo do meu
lado dormindo...
sinto frio na cama de solteiro.
ainda lembro 31 de outubro sorrisos...
datas que guardo na memória e que voce nem lembra...
sou a garota boba que te vê e abre sorriso e voce o 'Joel'...
ai ai esse mundo não é meu.
será que eu me encaixo hora ou outra?
espero todo dia um dia melhor que não chega...
espero voce se entregar, mais voce não se entrega...
não sou tão segura...
tenho todas as inseguranças dessa noite...
todos os medos se encontraram hoje...

No other way - Jack Johnson

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

por que eu não posso ser como a bette davis?

sexta-feira, 31 de outubro de 2008


eu acho que ela é a garota mais triste que já segurou um martini.

vanilla sky.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

09.09.08


É cedo.

Não me lembro de escrever tão cedo.

Nunca me aconteceu o que hoje me acontece.

Insegurança, medo, sentimentos falhos, uma onda negativa, as notícias da televisão se misturam com as da minha realidade. Vem um vento e leva tudo o que sou, por fim não resta nada de mim. Fico a mercê de palavras altas, mas o que machuca não são elas, mais a força; quando se usa a força se vai pra guerra...vendo tudo isso entendo um pouco do meu ser, de quem sou...


Quando eu nasci, não sei quando nem para onde, conjunto de olhos me viram, e fizeram uma opção e assim o vento me levou... sempre com a certeza de que existe alguém a me guiar; mais olhos, espanto, olhos de felicidade, assim fui me acostumando em um lugar onde o 'céu' é marrom, o que estava ao meu alcance era o teto de madeira e o batente da garagem...e uma solitária antena de Tv tão alta como minha coragem, assim passava minhas tardes, sempre eu e ela, gostava de subir e ficar olhando todo o movimento lá de fora, para entender o movimento daquele lugar do céu marrom...



'busco o ontem para entender o hoje...'


Eu vivo na arte de chorar, olho tudo ao redor da cama laranja, procurando um pedaço de mim... olho tudo como se fosse a primeira e a última vez.Todo dia a gente morre.

Ainda lembro a figura da menina que chorava olhando para o cachorro, desde pequena lhe incubiram desconfiança o que permaneceria até o resto da sua vida...já sou conformada.

E quando fui crescendo veio uma culpa, sei lá de onde, cresci com ela olhando pra mim; talvez com pena...a culpa ainda continua aqui.

Lembro da menininha chorona embaixo da mesa, alguém na cama com uma xícara de chá,

era dia dos pais.

dói nela?

dói em quem?

21.07.08

Que seus olhos são como estrelas,
Seus dentes são como as pérolas.

alegria desconsertante que conserta a luz do seu olhar,
faz e refaz seguidamente o quebra-cabeça do seu personagem,
o eu oculto que é mistério singelo sem cor.

Quando algum escritor perdido no seu devaneio mental, disse que a dor é necessária
para que se aguce a vontade de se transmitir a beleza grotesca - que é aquilo que dói?
o sofrimento um sorriso depois?
É a culpa prazerosa pelo que não se deve, é matar com as próprias mãos a sangue frio a
própria esperança, encurralar o sorriso na dor, congelá-lo ali eternamente. Eu concordo
plenamente e peço: dor, volte mais vezes!
Isso que bate aqui mais parece a Bahia e os seus tambores,
tambores que espremem um suco que é puro fel,
impedem respiração e pressão,
talvez no corre-corre, pega-pega minhas veias já não seguem corretamente e não
obedecem os comandos do meu corpo, daqui a pouco um nó irá se fazer e assim
menos uma vida.
Meus olhos enxergam pouco e fazem seleção diante do que já é pouco,
fico apenas com as nuvens,
da noite de hoje tiro uma foto e coloco na sala para embelezar aquele ambiente
frio e marrom, fico com os últimos suspiros e as palavras marcantes de hoje e a
ligação que foi-se pelos meu dedos... Que, ao menor impulso deixa o seu número
que está gravado em minha digital, quase posso fazê-lo minuciosamente, enquanto isso
ainda resta um olhar perdido,
a boca no lençol e a música insistente e vazia,
que se fez a minha vida,
me lanço agora ao mundo, com data prevista...!