terça-feira, 13 de fevereiro de 2007

Queria começar a escrever algo que pudesse entender,ou que trouxesse uma explicação para essa natureza do meu ser.Já faz um tempo eu pretendia fazer uma espécie de autobiografia, das lembranças da infância perdida,dos medos que até hoje são os mesmos...se até os sentimentos ensinados com o decorrer do meu crescimento estão comigo até hoje;em maior proporção é claro.Até as mentiras alimentadas pelo meu ego continuaram;ah se não lembro do meu primeiro e único amigo e melhor amigo invisível, lembro dos momentos em que dizia que ele era o meu irmão falecido(claro que isso nunca existiu),quantos medos fiz a minha babá...rs;coitada chegou a demitir-se...e depois chegou ao ouvido da minha mãe que sempre foi e é rigorosa,que me aplicou aquele carão e depois lembro dos choros;desde aquele dia ficaria privada desse amigo invisível e continuaria a ficar sozinha todas as tardes quentes em que a cerâmica verde brilhava e eu cedia a sua cor e ficava ali deitada a tarde toda olhando pro céu.Acho que esse foi o primeiro desgosto e trauma,aprendi a lição que carregaria pro resto da vida...sempre existirá alguém que vai mandar na gente a todo instante;e hoje vejo que se a minha 'mãe' tivesse lido Freud talvez eu fosse uma pessoa mais corajosa e até sem tantos transtornos...quem vença o melhor,rs.

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